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26 de dezembro de 2012

Be yourself no matter takes.


O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo.

 

11 de dezembro de 2012

Liberdade total, mas não a liberdade porra-louca que conduz, no máximo, ao vazio, mas a liberdade que diz coisas que podem-ser, podem-não-ser, que dá ao homem a noção do seu estar-solto no mundo. CFA

Você sabe, estou saindo de um momento muito escuro, então tenho procurado não deixar que as minhas dores pessoais — do meu ponto de vista: enormes — interfiram no meu viver objetivo. - CFA


“Dói. Se me perguntarem o que acontece, só saberei responder isso: dói. Se me perguntarem onde é a dor, ainda assim só responderei: dói. Tudo tem a ver com aquele grito reprimido, aquele sonho escondido, aquele choro nem sempre contido: dói. Aquela vontade de cortar a garganta para não poder gritar. Aquela vontade de arrancar os olhos só pra não poder ver. Aquela vontade de esmagar o coração só para não poder sentir. Mesmo com todas essas coisas incapacitadas ainda assim doeria. Porque não está na garganta, nos olhos, no coração. Está em toda parte.”
CFA

14 de outubro de 2012

9 de outubro de 2012


Dois Barcos


A verdade... A verdade é que eu não sou como as outras pessoas. Nem elas são iguais entre si.
Apesar disso, eu sou ainda mais diferente. Eu penso. Não só penso, como penso BEM, às vezes até duas ou três vezes antes de falar. Mais do que o necessário, é claro. Entretanto, eu sou ' de lua' e como se a lua minguante trocasse com a cheia, lá ia eu agindo como uma bomba prestes a explodir: impulsiva, braba, paranóica, divertida, corajosa, cheia de vida. Não que tudo isso faltasse a outra lua, não é isso. Cada lua se completa, assim como cada estrela tem ligação com a outra, formando, no fim, um sistema solar.
Enfim, comecei a divagar aqui sem chegar ao ponto de partida.

A minha cruel verdade é que eu fiz, inconscientemente, quando tinha apenas 5 anos, a maior burrada da minha vida. Idealizei um pai que não era meu, e que nunca seria meu, pois ele não existe e nunca existirá. O pai que eu criei ainda pequena, era um pai -estilo herói-, um príncipe de um reino perdido e encantado. Com o passar dos anos isso mudou, mas a "essência" não se perdeu. Eu continuei a procurar no meu pai real, o pai idealizado, herói. Pensando bem, eu agi como os poetas na época do Romantismo: idealizei, troquei a paisagem e fui de encontro com o mais longe possível da realidade. E, quando, aos 6 anos de idade, fui, finalmente, apresentada ao meu "real' pai, o meu pai idealizado e perfeito entrou em choque. Por mais que ele não tivesse passado de uma fantasia de criança, a idealização continuou e foi cada vez mais, batendo de frente com o pai que estava ali na minha frente. Era um homem comum, com seus hábitos adquiridos ao longo da vida, suas qualidades e seus defeitos. Era um homem comum, numa luta contra o homem perfeito. Contra um homem, que apesar de ter os seus defeitos, sabia reconhecê-los, contorná-los. Um homem que sabia ser pai, e melhor do que isso! Sabia ser o melhor pai do mundo, mesmo que errasse de vez em quando. Sabe aquela frase mágica que praticamente todos os pais dizem às suas princesinhas? Aquela 'vamos combinar uma coisa: você só irá sair com um rapaz lá pelos 30 anos,... ou melhor, lá pelos 40...'.
Eu semprei esperei que o meu pai fosse dizer algo do tipo para mim, aliás espero até hoje. Para mim, essa frase que mostra mais o ciúme e o medo de ver a filha crescer, é a maior demonstração de amor que uma filha pode receber. Não é apenas cíume e medo, nessa curta frase há todo um significado por trás: AMOR.
Apesar de todo o meu ressentimento e carência, o meu sofrimento não pode ser ligado à rejeição. Nunca, em momento algum, houve rejeição pela parte de meu pai. Meu pai aprendeu a me amar, assim como aprendeu também que filhas caçulas são sempre as mais ariscas. Se tem em algo que eu acredito é que ele me ama. Mas, antes de me amar, ele ama o seu umbigo. Mais do que o certo a se fazer, não é mesmo? O problema, é que ele se ama ALÉM DO NECESSÁRIO. Ou talvez, eu esteja confundindo esse "amor-próprio-exagerado" com um ódio exagerado de si mesmo. Enfim, o que entra em conflito na nossa "não-relação" é a minha mentalidade arisca e cansada de ceder com a mentalidade exageradamente egoísta e rústica de meu pai. É bem verdade que eu sou mimada, egoísta e arisca. Mas, é mais verdade ainda dizer que "eu tenho a quem puxar".
Minha idealização; o pai herói que eu criei um dia, se foi, assim como o sol se põe. E, quando amanheceu, quem estava lá de pé, sozinho, era o meu pai real, careca, cansado, cheio de manias e modos. Quando eu finalmente soube diferenciar os dois, passei a amar aquele homem que estava ali na minha frente. Era um homem que, do seu modo torto, estava tentando ser um pai. Se ele conseguia ou não, isso era mero detalhe, para mim bastava que ele tentasse. O problema é que assim como o tempo move colinas, ele também nos dá a habilidade da visão, do tato, e da sabedoria. Em contrapartida, o cansaço, o envelhecimento e a teimosia vem junto, mantendo o equílibrio básico da vida. Embora, todos esses "sintomas" tenham me atingido de alguma forma -uns mais, outros menos-, o que mais teve destaque foi o do cansaço. Todos dirão: "nossa, você é muito nova para estar cansada, vai se mexer, vai trabalhar, fazer algo da vida vai acabar com essa frescura" e eu responderei " e você? o que te importa a minha vida pra ti? ela não passa de um acaso do destino-quem sabe um tropeço ou um mero 'oi, tudo bem?-, pois lhe digo agora, minha amiga, doa a quem doer, só quem vive sabe o que é dor, felicidade e amor! e as vivencia com um gosto que você, minha cara, nunca saberá qual é, pois lhe falta a emoção da vida!".
Com o cansaço, ceder e fingir(habilidades que as pessoas adquirem e as mantém no modo automático) torna-se impossível. A minha não-relação com o pai exigia essas habilidades, assim como exigia
de mim a capacidade de mantê-las. E, assim foi. O cansaço, ao invés de melhorar, piorou, ao compasso da minha não-relação entrar em um estado de convivência cada vez maior. O cansaço, acumulado com a convivência daquele que exigia algo do qual eu não estava mais apta, levou-me à explosão. Igual à uma bomba-relógio, eu entrei em colapso e tomei a única atitude que sempre evitei tomar: cortar as ervas-daninhas. Cansei. A verdade é que os esforços de meu pai em ser UM PAI foram poucos, e juntamente com seus falsos moralismos(como exaltar a humildade andando nos melhores-e mais caros- carros e restaurantes), assim com as suas pretensões de mauricinho(numa retórica crise de meia idade) e de "suas filhas devem sofrer na mesma moeda", levaram-me a uma atitude radical, e talvez permanente: cortar relações.  Se um dia eu voltarei ou não a falar com o meu pai, eu não sei. Mas, a mais cruel de todas as verdades é que a sensação que tenho, agora, sem a minha não-relação, é a de LIBERDADE. Liberdade, sossego, felicidade. Se é o certo ou não, não se sabe e seguirá assim, até que a última carta seja dada e eu seja tão velha quanto meu pai é hoje. Minha relação com meu pai sempre será a não-relação, isso é um fato. Não-relação, já que não merece o nome autêntico, pois há a falta do mesmo, fazendo com que a relação se mantenha por causa do esforço de apenas um dos lados. O provérbio que mais marca essa fase e vida-ou vidinha simplória- da maioria das pessoas é este: "Pimenta nos olhos dos outros, é refresco".

Allons-y, Kate.

24 de setembro de 2012


30 de agosto de 2012


No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. -CFA



Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.

CFA

"Há pouco estive chorando, sem saber exatamente por quê. Ás vezes odeio esta vida, estas paredes, essas caminhadas de casa para a aula, da aula para casa, esses diálogos vazios, odeio até este diário, que não existiria se eu não me sentisse tão só." CFA

24 de agosto de 2012


"Senti pena. Foi isso. Pena. A pior coisa que se pode sentir por alguém."
CFA


Fico pensando às vezes como deve ser bom ligar e dizer "aconteceu algo terrível, sinto que não vou suportar" e ouvir "senta e me espera, to indo agora te ver". Seria bonito, e as coisas bonitas não acontecem mais! - CFA

"Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar." CFA

13 de agosto de 2012



5 de maio de 2012


1 de maio de 2012

”- E o amor, tudo joia? - Que nada, tudo bijuteria.” Caio Augusto Leite

"Gosto dessas pessoas que não acreditam no meu potencial, elas são as que mais me motivam. É bom sair por cima e esfregar o manto da vitória na cara delas." - Caio Augusto Leite

“Acorda, toma um café, penteia esse cabelo e saiba que você não precisa de mais ninguém para ser feliz. O mundo é seu.”
 Caio Augusto Leite

Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. - Tati Bernardi




"Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra.Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!"


Tati Bernardi

E quando ele riu, eu percebi. Eu percebi que eu estava na merda. -Tati Bernardi


13 de abril de 2012


Amizade se paga com amizade. Sou legal com quem é legal comigo. Falta de consideração se paga com falta de consideração. Não sou legal com quem não é legal. Olha, me desculpa, mas essa coisa de vamos-ser-todos-legais não é pra mim. Sabe por quê? Eu cansei. Cansei de ser bobinha, sem maldade, sem malemolência. Agora, eu jogo o jogo. A gente precisa ter um pouco de malícia para compreender as pessoas. Depois de muito tomar na cara, é difícil eu me enganar. Sei exatamente com quem posso contar, pra quem posso chorar, pra quem posso desabafar. E quer saber? Penso bem antes de sair por aí pegando o telefone e ligando para meus amigos. Primeiro, tento resolver comigo mesma. Depois, desabafo.
- Clarissa Corrêa


"Com a maturidade (em outras palavras: com os parafusos aparafusados direitinho), a gente começa a perceber o que merece e o que não merece a nossa atenção. Isso vale para coisas, pessoas, ideias, sentimentos. Tem coisa que não vale um real. Outras tantas valem um milhão." Clarissa Corrêa


Acredito no seguinte: o olho das pessoas que gostam de você sempre vai brilhar quando alguma coisa boa te acontece. Se ele não brilha, meu amigo, “há algo errado no paraíso”.
Clarissa Corrêa
Às vezes me perco no meio desse caos que eu sou. É emoção pra todo lado, entende? Não, não queira ser eu. De vez em quando arde.    Clarissa Corrêa

Me ama ou me odeia. Me queira ou me deixa pra lá. - Clarissa Corrêa


11 de abril de 2012

“Em alguns dias dói. A tristeza puxa os cabelos, arranha a cara, machuca dentro. E a gente não tem mais nada pra fazer a não ser dizer que tá tudo bem. Porque vai passar, passa. Só que antes de passar maltrata. E, entenda, a pior dor é aquela que ninguém vê. Só ela, a tristeza.”    Clarissa Corrêa

"Eu sou legal com quem é legal. Sem ponto e vírgula, sem espaço, sem "mas". É bem simples."



 "Não sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando não troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos. Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito."

Clarissa Corrêa

7 de abril de 2012

”(…)Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho.’
Caio Fernando Abreu

1 de abril de 2012

24 de março de 2012

Eu não sou de correr atrás. Eu não sou de se importar. Eu não sou de me entregar.Se eu fizer isso com você, ache estranho. E desconfie que eu te amo.


Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum.
Clarissa Corrêa

21 de março de 2012

7 de março de 2012

30 de janeiro de 2012

“Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.” CFA

27 de janeiro de 2012


Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso é ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez.

Cansei de jogar indiretas. Da próxima vez, jogo gasolina e acendo um fósforo. -CFA

24 de janeiro de 2012


Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade.
CFA

Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. - CFA


Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.
CFA

22 de janeiro de 2012


Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem.

CFA

Eu sempre acho que amanhã será o dia de mudar de vez, de me assumir por completo. Mas daí o amanhã chega e tenho uma imensa preguiça de sair da minha área de conforto, porque é bem provável que ninguém entenda. E dá medo encarar o que é definitivo. E porque é mais fácil reclamar da vida do que torná-la leve de sobreviver.
Hoje eu sinto saudade e nem sei do quê. É uma angústia louca, um misto de vontade de chorar e sorriso leve. Eu não sei citar motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida, tenho companhia e nunca fui tão sozinha.
Eu crio mil planos pra mim e boicoto todos eles. A vida é tão cheia de ciclos e fases e eu me agarro doentiamente ao conhecido. Eu evito mudanças drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto da mesmisse. É ridículo, não há surpresas.
Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade? E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. E se eu contar, quem vai se importar?
Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.
E essa falta... Na verdade eu sei, mas não queria saber... É falta de mim.


Verônica H.
Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. E devo dizer que estou muito feliz por não encontrar o caminho de volta.

-Verônica H

20 de janeiro de 2012

Sonho de consumo.



"Permite que os teus inimigos estejam longe de ti. Se adquirir riquezas, podem ficar tuas para sempre. A tua beleza será como a de Apsara. (uma dançarina celestial na mitologia de Khmer). Onde quer que tu vás, muitos te vão prestar atenção, vão-te servir e proteger, cercando-te de todos os lados."


Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças.

Verônica H.