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17 de julho de 2015

Blessed

Talvez eu não me importasse tanto assim com ele ou talvez eu simplesmente seja uma pessoa prática: alguém que se desapega fácil daquilo que não lhe faz mais feliz. O que eu sei é que eu sinto. Sinto intensamente tudo o que devo sentir, na hora exata e precisa, mas nunca na hora errada. Não mais. Não me deixo iludir por falsos pretextos, "e se..." e ilusões encantadoras. Eu vivo o que tem que ser vivido, aqui e agora. Às vezes, muitas vezes, vivo mais além, além de todos os fogos cruzados, porém nunca me perco do que me torna "tão única". Nunca me perco de mim mesma. Quando a gente se encontra dentro de si mesmo, quando olhamos pro espelho e vemos realmente quem está sendo refletido, sem dúvidas e hesitações, perdemos o medo de dizer o que pensamos e, principalmente, de perder alguém. Não acredito em caras-metades, e em metades da laranja. Acredito em pessoa únicas a seu modo que, por amor ou puro encantamento, se tornam algo mais, algo além de si mesmos. Acredito em transbordar. Para mim, o copo nunca está vazio e, muito menos, "meio cheio". Para mim, ele está sempre cheio. Repleto de "ser". Para mim, ou é, ou não é. Ou me quer agora e sempre, ou não me quer nunca mais. As metáforas e reflexões ficam apenas às margens do caderno, nunca às margens do coração. 

3 de julho de 2015

Talvez tudo de que eu precisasse fosse saber que eu sou capaz. Capaz de tentar e conseguir novamente. Conseguir se envolver com alguém de maneira madura e sincera. Sincera com o outro e, principalmente, comigo. E quando realmente necessitar, ser prática o suficiente para dar voz à razão e aos sentimentos. Erguer a cabeça e seguir com o único caminho viável: o de vencer. Vencer com o amor mútuo ou vencer com o amor próprio. De todos os jeitos, a vitória é sempre o amor. Amor pra fora ou pra dentro. Amor.