Powered By Blogger

2 de maio de 2015

Tudo para mim, ultimamente, é algo novo. As risadas, o olhar, as mãos dadas, o cuidado, a atenção especial, o carinho mútuo. Eu nunca fui "alguém" para "alguém". Eu sempre fui "eu" para mim mesma. Não é como se eu nunca tivesse me importado com outra pessoa antes. Não é como se eu não amasse meus pais, meus amigos, meus "irmãos". Eu amo todos e sou amada por todos. Mas, esse tipo de amor, esse "amor novo", "amor mútuo", eu nunca experimentei antes. Eu nunca me arrisquei antes. Eu tenho certeza de que não o amo ainda, mas me importo com ele e há uma certa urgência em querer ficar do lado dele, em ficar com ele. Não o amo, mas poderei amar. Sei que isso é possível. Não sei o que ele pensa, o que sente, o que teme. Mas sei que importa quando estou do lado dele e que importa também quando não o estou. Isso é o suficiente, porque eu me sinto do mesmo jeito. Nem mais, nem menos. Iqual, como se diria em latim. No fim, antes de sermos "alguém" para outra pessoa, devemos ser "alguém" para nós mesmos. Sem saber nos amar e quem somos, até onde iremos e para onde iremos, não há possibilidades genuínas de sermos "alguém" na vida de "alguém".