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20 de dezembro de 2015

É errado querer alguém que esteja do seu lado? Alguém para poder encostar a cabeça enquanto vê um filme ou alguém para se aventurar em trilhas e lugares desconhecidos. Alguém que leve e veja a vida "leve". Constante. Alguém que esteja ali quando eu precisar e quando eu não precisar também. Alguém que faça questão de saber do que eu gosto sem nunca se esquecer que eu sou preguiçosa e vivo atrasada. Alguém que entenda que além de linda e maravilhosa, eu também erro, mas nem por isso perco  o meu encanto. Alguém que me abrace forte como se nada pudesse nos atingir, alguém que me faça pensar, nem que seja por alguns minutos, que o mundo é só nosso e não há mais nada nem ninguém além de nós. Alguém que ature e tenha paciência com os meus ataques de carência, sou humana e, principalmente, mulher. Alguém que goste e queira andar de mãos dadas e de abraços apertados. Alguém que queira dividir seu tempo comigo, por mais escasso que ele seja. Alguém que eu não tenha medo para falar certas coisas ou ter certas atitudes. Alguém que seja corajoso também. Não quero um amor romântico. Quero um amor real, de carne e osso, com as imperfeições que cada um tem, mas que saiba lidar com elas e reconhecê-las. Um amor parceiro no crime, na risada, na amizade, na vida.   1 dose de objetividade                              2 doses de amizade e companheirismo                           2 doses de charme                                   1 dose de inteligência e sarcasmo           E muitas doses de atitude, por favor

12 de novembro de 2015

Eu odeio certos clichês de superação. 

7 de novembro de 2015

Eu não sei o que eu fiz de errado. Talvez eu ter feito o certo tenha me custado amizades que eu jurava serem eternas. Talvez se eu tivesse continuado sendo amável, fraca e submissa, isso nunca teria acontecido. Eu nunca teria perdido essas amizades. Mas a realidade não é assim; eu cresci, elas não. Eu mudei: na alma e na aparência. Elas mudaram a aparência, mas continuaram com as mesmas atitudes vazias e fúteis. Eu nunca quis ser vazia ou fútil, sempre quis mais, quis ser o melhor de mim. Gostaria de poder dizer que já sou a minha melhor versão, mas não vivi nem metade da minha vida para ser, de fato, o meu melhor. Posso dizer que hoje sou a minha melhor faceta desde os meus 15 anos e que, depois de tanto tempo, encontrei o meu eixo de direção. Sei onde estou e sei onde quero chegar. Mas elas não. E, talvez por isso, a inveja que nunca tinha sido nutrida antes, começou a ser alimentada agora, destruindo qualquer tipo de laço de amizade que nós tínhamos no colégio. Mas, apesar da mágoa pequeninha que tenta se instalar em meu peito, hoje eu agradeço. Agradeço mil vezes e por mil anos por elas terem mostrado a sua verdadeira face diante de mim. Agradeço por ter sido cedo e agradeço pela época em que vivemos juntas, foram válidas naquele tempo, mas não mais. Essa é a minha despedida para as falsas promessas, pretenções, amizades e amores. Essa é a minha despedida para tudo que é ludibriante e ilusório, desprovido de sentimentos reais e sadios. Esse é o meu olá para tudo aquilo que for repleto de sentimentos verdadeiros e altruístas. Esse é o meu olá  para uma nova fase da minha vida. Uma nova Katherine, a plena.

4 de novembro de 2015

Eu posso ser um anjo ou um diabo. Muitas vezes sou os dois. Ao mesmo tempo.

Tudo depende do ponto de vista. Do seu. Do meu. Depende da reação que tu irás desencadear em mim. Nunca fui do tipo que espera por algo ou por alguém, sou do tipo que age de acordo com a lei da "ação e reação". Bate e volta. Posso mostrar o melhor de mim assim como o meu pior, tudo depende das circunstâncias. É aquela típica dubiedade sadia: eu posso ser um anjo ou um diabo. Muitas vezes eu sou os dois. Ao mesmo tempo.

19 de outubro de 2015

Ser surpreendida pela vida nunca antes foi tão mágico e maravilhoso. Nós sempre vamos esperar por alegrias inesperadas e por um beijo roubado, mas a verdade é que a felicidade está sempre ai, do seu lado, do meu lado, do nosso lado. Sempre conosco, esperando ansiosamente pelo momento em que nós estaremos abertos para acolhê-la. Basta se permitir. 

12 de outubro de 2015

Tudo é uma questão de percepção.

Se eu posso sonhar, eu posso tentar. Se eu posso tentar, eu posso conseguir. Se eu quero, eu consigo. Simples assim. 

5 de agosto de 2015

Além.

Eu não sei exatamente quando. Quando a fome de viver e o anseio de fugir do furacão de problemas se tornaram numa espécie de vazio. Vazio. Oco. Espaço inerente e sem nenhum preenchimento. Vazio. Ele é um dos piores sentimentos que um ser humano pode sentir. Por causa dele cometemos burradas e catástrofes desnecessárias pelo simples motivo de querermos nos sentir "plenos". A verdade é que eu ainda quero muita coisa dessa vida. Mas eu não posso me perder de mim mesma, de quem eu sou realmente. Minha busca pela plenitude recém começou e eu ainda experimentarei muitas sensações e emoções. A vontade de se querer deixar ao acaso, ao simples "vou levando assim", ao "destino", é imensa. A vontade de não ter que se agarrar com todas as forças à vida que lhe deram sempre vai ser grande. Por isso, se deve sempre incluir uma frase logo após a "força": de vontade. Força de vontade. É ela que sem nem perguntar, nos invade e nos preenche com uma certa euforia e ansiosidade. É ela que nos move pra frente, nos dá o empurrão que muitas vezes precisamos. E, eu quero. Eu quero agarrar essa vida com todas as forças do meu ser. Eu quero arriscar todas as minhas fichas nos meus sonhos sejam eles fúteis, ou indispensáveis. Eu quero viver não somente a vida pela qual eu estou predestinada, mas aquela pela qual eu ESCOLHI. Eu quero viver além. Além de mim. Além dos meus sonhos. Além de tudo.

17 de julho de 2015

Blessed

Talvez eu não me importasse tanto assim com ele ou talvez eu simplesmente seja uma pessoa prática: alguém que se desapega fácil daquilo que não lhe faz mais feliz. O que eu sei é que eu sinto. Sinto intensamente tudo o que devo sentir, na hora exata e precisa, mas nunca na hora errada. Não mais. Não me deixo iludir por falsos pretextos, "e se..." e ilusões encantadoras. Eu vivo o que tem que ser vivido, aqui e agora. Às vezes, muitas vezes, vivo mais além, além de todos os fogos cruzados, porém nunca me perco do que me torna "tão única". Nunca me perco de mim mesma. Quando a gente se encontra dentro de si mesmo, quando olhamos pro espelho e vemos realmente quem está sendo refletido, sem dúvidas e hesitações, perdemos o medo de dizer o que pensamos e, principalmente, de perder alguém. Não acredito em caras-metades, e em metades da laranja. Acredito em pessoa únicas a seu modo que, por amor ou puro encantamento, se tornam algo mais, algo além de si mesmos. Acredito em transbordar. Para mim, o copo nunca está vazio e, muito menos, "meio cheio". Para mim, ele está sempre cheio. Repleto de "ser". Para mim, ou é, ou não é. Ou me quer agora e sempre, ou não me quer nunca mais. As metáforas e reflexões ficam apenas às margens do caderno, nunca às margens do coração. 

3 de julho de 2015

Talvez tudo de que eu precisasse fosse saber que eu sou capaz. Capaz de tentar e conseguir novamente. Conseguir se envolver com alguém de maneira madura e sincera. Sincera com o outro e, principalmente, comigo. E quando realmente necessitar, ser prática o suficiente para dar voz à razão e aos sentimentos. Erguer a cabeça e seguir com o único caminho viável: o de vencer. Vencer com o amor mútuo ou vencer com o amor próprio. De todos os jeitos, a vitória é sempre o amor. Amor pra fora ou pra dentro. Amor. 

2 de maio de 2015

Tudo para mim, ultimamente, é algo novo. As risadas, o olhar, as mãos dadas, o cuidado, a atenção especial, o carinho mútuo. Eu nunca fui "alguém" para "alguém". Eu sempre fui "eu" para mim mesma. Não é como se eu nunca tivesse me importado com outra pessoa antes. Não é como se eu não amasse meus pais, meus amigos, meus "irmãos". Eu amo todos e sou amada por todos. Mas, esse tipo de amor, esse "amor novo", "amor mútuo", eu nunca experimentei antes. Eu nunca me arrisquei antes. Eu tenho certeza de que não o amo ainda, mas me importo com ele e há uma certa urgência em querer ficar do lado dele, em ficar com ele. Não o amo, mas poderei amar. Sei que isso é possível. Não sei o que ele pensa, o que sente, o que teme. Mas sei que importa quando estou do lado dele e que importa também quando não o estou. Isso é o suficiente, porque eu me sinto do mesmo jeito. Nem mais, nem menos. Iqual, como se diria em latim. No fim, antes de sermos "alguém" para outra pessoa, devemos ser "alguém" para nós mesmos. Sem saber nos amar e quem somos, até onde iremos e para onde iremos, não há possibilidades genuínas de sermos "alguém" na vida de "alguém".

30 de abril de 2015

A cafajeste

Me vi sendo justamente aquilo que sempre detestei em meu pai e nos homens: a cafajestagem. Me vi sendo uma mulher forte sim, mas puramente individualista, egoísta e malandra. Me tornei o total oposto de minha mãe por medo de sofrer nas mãos dos homens e me tornei exatamente o que meu pai é. Não consegui ser um "meio-termo", algo entre o cafajeste e a iludida. Esse pequeno detalhe da minha personalidade(infelizmente, é um mal incrustado em mim e eu conviverei com isso, numa espécie de amor-ódio por essa característica), ia passar desapercebido por mim se não fosse o completo e irrevogável homem bater à minha porta: alguém extremamente gentil, sincero e protetor. Um homem sim, querido e másculo, como todos os homens deveriam ser. Esse homem me fez ver o quão ruim eu tenho sido com os outros homens. Ele me fez querer ser o melhor de mim. Me fez querer ser alguém que se equivalesse ou, pelo menos, quase me equivaler a alguém como ele. Ele sentiu sim, meu descaso, ego e jeito esnobe. Mas, quando ele sentiu, eu também senti dessa vez. Senti que estava sendo alguém que não sou realmente eu. Eu sou sim, alguém individualista, egoísta e malandra. Gosto de me divirtir do jeito que eu quero e quando quero. Gosto. Mas, ser cafajeste por ser cafajeste, isso sim não é alguém que eu sou. Eu nunca agi como uma por querer. Estava apenas sendo solteira, pois eu sei viver apenas desse modo. Nunca fui ensinada antes a ser manhosa ou carinhosa como uma namorada deve ser. Mas, eu quero, um dia, poder ser a namorada de alguém. Seja ele ou seja outra pessoa, não me importa. Preferiria que fosse ele, mas somente a vida pode realmente decidir isso. Então, eu remo. Remo com toda a minha força de vontade. Remo contra o passado torturoso de minha mãe e contra o histórico cafajeste de meu pai. Remo para me encontrar porque, no final, eu sou filha deles, eu sou a metade de cada um deles. Há uma metade deles em mim e essas partes me tornarão realmente aquilo que eu quero ser: livre.

16 de abril de 2015

Redescobrimento.

Depois de tanto tempo, tanto choro e sofrimento, meu sonho antigo perdeu seu posto de 1 lugar. Amo quem eu serei, amo com todo o coraçao e para todo sempre o caminho que escolhi para mim. Minha vida, entretanto, apesar das conquistas e perdas, continua andando, se perdendo na linha do tempo. Minhas vontades, juventude e loucura foram deixadas para trás para que eu conseguisse seguir o meu sonho. Nesse ano que começou, então, essas vontades e sonhos menores, antes sufocados, pedem para serem livres. Meu grande sonho, desse modo, perdeu seu posto de 1 lugar para esses sonhos aprisionados. Não tenho medo do final, tenho medo do "durante". Tenho medo de que, enquanto tive tempo e juventude, não aproveitei o real significado dessas palavras. Tenho vivido e procurado viver além dos meus estudos, além da minha vida de transição. Quero voar, conhecer novos horizontes, ser mais independente, trabalhar, ver o glamour que é ter 21 anos. Quero ser tudo o que eu posso ser e muito mais. Quero mudar e poder ser eu uma vez mais. Quero ser as mil facetas de uma Katherine de 21 anos.

5 de janeiro de 2015

Eu tento me manter forte quanto às digressões da vida. Tento usar e abusar da minha rebeldia subentendida. Eu tento, eu tento, eu tento. Mas, e se eu não for forte o suficiente? E se eu não for tudo aquilo que eu acho que eu sou? E se eu estou esquecendo de ser humilde e sincera comigo mesma? Tenho medo do dia em que eu não me sinta mais capaz, do dia em que eu duvide completamente de mim mesma e me deixe ao puro e simples acaso da vida. Mas, e se não for justamente isso? E se quando eu finalmente desistir, quando eu finalmente esquecer e mudar de percurso,... E se quando isso ocorrer, eu finalmente realize meu sonho? E se, ao invés de esperar pela liberdade, eu simplesmente me liberte?   K. H
Quanto mais ventos contrários batem em meu rosto, mais eu sinto minha alma viva. Quanto mais tentam descobrir meu ponto fraco, mais minha essência luta para se manter forte. Quanto mais escuridão brota em minha mente, mais luz nasce em meu peito. Quanto mais emoção e comoção são sopradas em meu rosto, mais minha alma se acalma e ascende. Enquanto eu acreditar que as pessoas, as situações e o mundo não determinam o meu real destino, enquanto eu acreditar que há algo maior que tudo isso, que todos nós, eu nunca desistirei. Da vida, dos sonhos, do amor, de mim. Dói ouvir palavras descrentes e ver olhares piedosos. Dói simplesmente por doer, porque importa quando acreditam em nós. Porque o ser humano é um conjunto de idéias e pensamentos que um dia, de alguma maneira, se materializou e deu o primeiro passo. O ser humano é humano, então importa. Importa os olhares, as palavras, os gestos. Tudo importa quando se está vivendo, sentindo, amando. É mentira dizer que, apesar dos ventos contrários, nós nos mantemos imaculados e livres de feridas. Bate, sim. Dói, sim. Rebate, sim.
Irritação. De mim mesma, dos outros, das situações. O mundo ao redor e a vida em um eterno estado de transição. Eu só quero parar, sentir, me libertar de tudo que me aprisiona. Quero viver a vida pela qual eu fui predestinada. Quero pode viver aquilo que eu amo, não me importando com as vozes e os olhares dos outros, sem nunca depender de alguém além de mim mesma. Quero poder dizer tudo o que eu sou e tudo o que eu serei um dia, em alto e bom tom. Quero ser eu, uma vez mais e, se possível, para sempre. K.H

4 de janeiro de 2015

Descrença.

É incrível como as pessoas perdem a fé em tão pouco tempo. Claro, vai fazer 4 anos de expectativas que são frustadas uma a uma, mas o que são 4 anos comparado ao resto da vida? As pessoas se perguntam porque a fé é tão poderosa, porque ela move mundos e faz milagres. A fé é forte pelo simples fato de ser uma ideia: frágil e inconstante. Uma ideia ou um pensamento é a arma mais poderosa que existe na terra, é a fonte do ser vivo coligada à essência divina. Por isso, eu repito: é incrível como é fácil ver a fé se esvaindo junto com a credibilidade que antes era sua melhor amiga. As pessoas deixam de acreditar, perdem a fé, mudam de opinião e distribuem conselhos evasivos e fatídicos. "Quando não se consegue algo, é simples; é só mudar o destino, escolher outra vida, outras aventuras." Não há um limite para se tentar vencer naquilo que se quer tanto. O limite somente você mesmo sabe e pode divulgar aos errantes das "escolhas fáceis". Tudo que é fácil demais, vai embora fácil. Não é errado esperar quando se quer realizar um sonho. O fato de não ter conseguido ainda realizá-lo não significa que você nunca irá conseguir e nem que, de algum modo, no fundo do "seu inconsciente" existe aquela chama cega de não querer aquele sonho realmente. Você quer vencer. Sempre. Nós nascemos lutando, porque pararíamos de lutar agora? Escolhas fáceis nunca serão a saída e o meu maior medo na vida é ceder aos caprichos de outrem e padecer do eterno incômodo da insatisfação e do "e se".               Katherine H.