26 de dezembro de 2012
Be yourself no matter takes.
O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo.
11 de dezembro de 2012
“Dói. Se me perguntarem o que acontece, só saberei
responder isso: dói. Se me perguntarem onde é a dor, ainda assim só
responderei: dói. Tudo tem a ver com aquele grito reprimido, aquele
sonho escondido, aquele choro nem sempre contido: dói. Aquela vontade de
cortar a garganta para não poder gritar. Aquela vontade de arrancar os
olhos só pra não poder ver. Aquela vontade de esmagar o coração só para
não poder sentir. Mesmo com todas essas coisas incapacitadas ainda assim
doeria. Porque não está na garganta, nos olhos, no coração. Está em
toda parte.”
CFA
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