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5 de janeiro de 2015

Quanto mais ventos contrários batem em meu rosto, mais eu sinto minha alma viva. Quanto mais tentam descobrir meu ponto fraco, mais minha essência luta para se manter forte. Quanto mais escuridão brota em minha mente, mais luz nasce em meu peito. Quanto mais emoção e comoção são sopradas em meu rosto, mais minha alma se acalma e ascende. Enquanto eu acreditar que as pessoas, as situações e o mundo não determinam o meu real destino, enquanto eu acreditar que há algo maior que tudo isso, que todos nós, eu nunca desistirei. Da vida, dos sonhos, do amor, de mim. Dói ouvir palavras descrentes e ver olhares piedosos. Dói simplesmente por doer, porque importa quando acreditam em nós. Porque o ser humano é um conjunto de idéias e pensamentos que um dia, de alguma maneira, se materializou e deu o primeiro passo. O ser humano é humano, então importa. Importa os olhares, as palavras, os gestos. Tudo importa quando se está vivendo, sentindo, amando. É mentira dizer que, apesar dos ventos contrários, nós nos mantemos imaculados e livres de feridas. Bate, sim. Dói, sim. Rebate, sim.